"A assistência humanitária proporciona a Israel uma margem de manobra importante para concretizar os objetivos da guerra", argumentou o órgão.
"A assistência humanitária não provém de Israel, mas de fontes internacionais. Trata-se de alimentos e medicamentos que foram fisicamente verificados e inspecionados pelas forças de segurança israelenses e são entregues via Egito. Os carregamentos são destinados à população civil; caso fique claro que foram capturados pelo Hamas, eles serão interrompidos."
O Hamas é o partido político que gere os serviços públicos de Gaza, como educação e saúde. Pelas falas do ministro, não está claro se suas intenções são de reter o auxílio humanitário mesmo se forem utilizados por esses atores médicos e civis fora do contexto de ações terroristas.
A fala de Netanyahu também vem um dia após o Tribunal Penal Internacional alertar Israel sobre impedir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Segundo Karim Khan, promotor do tribunal, a ação pode ser considerada um crime internacional.