A justificativa, conforme dito por ele em coletiva de imprensa em Genebra, é evitar que os insumos sejam utilizados pelo grupo palestino Hamas.
Vários setores da ONU e organizações internacionais exigem há semanas que combustíveis sejam entregues, como a única forma de fornecer eletricidade a hospitais e estações de tratamento de água.
"Nenhum combustível será permitido na Faixa de Gaza. Dissemos isso muito claramente porque o combustível é o que o Hamas mais precisa para continuar lutando, e não permitiremos, e não somos obrigados a permitir, que combustível seja usado em operações militares do nosso inimigo", disse Conricus, em reunião com jornalistas.
Ele acrescentou que, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), há combustível na Faixa de Gaza, mas o Hamas o controla e define prioridades sobre a sua utilização. "E eles dão prioridade ao fornecimento de eletricidade e ventilação aos seus túneis e a toda a sua máquina de guerra."
Em 7 de outubro, Israel sofreu um ataque sem precedentes com foguetes, que matou 1,4 mil israelenses. As respostas vieram depois, com operação militar das FDI, que já vitimaram mais de 8,3 mil palestinos, incluindo milhares de crianças.
O conflito se estende desde que uma decisão da ONU, em 1947, determinou a criação de dois Estados — Israel e Palestina —, mas apenas o israelense foi criado.