"Quero deixar clara a posição de Israel sobre o cessar-fogo. Tal como os Estados Unidos não concordaram com um cessar-fogo após os ataques contra Pearl Harbor ou o 11 de Setembro, Israel não concordará em suspender a ofensiva militar contra o Hamas após o terrível ataque de 7 de outubro. Apelar a um cessar-fogo significa se render ao Hamas, ao terrorismo e à barbárie. Isso não vai acontecer", disse Netanyahu em coletiva a jornalistas.
Netanyahu defendeu a ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza, afirmando que somente a pressão sobre o grupo palestino fornece esperança de libertação dos reféns levados para a Faixa de Gaza.
"As ações terrestres, na verdade, criam a possibilidade, não a certeza, mas a possibilidade de retirar os nossos reféns, porque o Hamas não o fará, a menos que esteja sob pressão", disse Netanyahu.
Nesta segunda-feira as FDI comunicaram que uma militar israelense que havia sido levada como refém para a Faixa de Gaza foi libertada, durante a incursão terrestre no enclave.
"A soldado Ori Megidish foi libertada durante operações terrestres das Forças de Defesa de Israel [na Faixa de Gaza]. A soldado passou por um exame médico, se sente bem e encontrou sua família", informaram as FDI, em uma postagem no Telegram.
Na última sexta-feira (27), as FDI colocaram em curso uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, sob forte protesto da comunidade internacional, que pede a ampliação da entrada de ajuda humanitária ao enclave.