Panorama internacional

União Europeia quer aumentar sanções econômicas contra a Rússia

A União Europeia considera aumentar as sanções contra a Rússia, que afetariam exportações e importações avaliadas em mais de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 25,18 bilhões).
Sputnik
As medidas restritivas envolvem o congelamento de bens nos países que compõem o bloco. Dessa forma, cidadãos e empresas ficam proibidos de fornecer fundos aos que constam das listas de sanções.
Além disso, os indivíduos estão proibidos de viajar — ou seja, entrar ou transitar pela União Europeia. As informações foram publicadas pela agência de notícias Bloomberg.
Vale ressaltar que após a introdução do 11º pacote de sanções contra os russos, em junho, as restrições do bloco passaram a afetar quase 1,8 mil indivíduos e organizações.
Panorama internacional
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A Rússia tem afirmado que continuará a lidar com a pressão das sanções ocidentais, exercidas há vários anos e que se intensificou após o início da operação militar especial na Ucrânia. O país tem resistido de forma consistente até agora, e muitas das sanções até se voltaram contra os europeus.
O país eurasiático é um dos maiores produtores mundiais de petróleo e gás do mundo, ao lado da Arábia Saudita e dos Estados Unidos, e apesar do conflito ucraniano, que se estende desde 14 de fevereiro de 2022, os países da União Europeia não romperam todos os laços econômicos com Moscou.
Segundo o Centro para Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA, na sigla em inglês), desde então mais de US$ 146 bilhões (aproximadamente R$ 735 bilhões) em petróleo e gás foram pagos pelos países europeus.
Além disso, nos últimos oito anos a Rússia tem acumulado reservas cambiais e passou a ter novos compradores, sobretudo da Ásia.
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