De acordo com relato do portal Al Jazeera, há uma clara divisão dentro do corpo oficial militar de Israel entre apoiadores e críticos do Netanyahu, principalmente diante das escolhas táticas e políticas diante do aprofundamento do conflito em Gaza.
O desconforto entre alguns líderes políticos israelenses começou com uma declaração do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na madrugada de domingo (29) , afirmando que a inteligência de Israel "nunca o alertou sobre os planos de ataque do Hamas".
Após a fala, o premiê israelense foi acusado de "fazer política" em meio a uma campanha militar em Gaza. A pressão foi suficiente para que o líder israelense publicasse um pedido de desculpas em redes sociais, afirmando "dar total apoio aos chefes das forças de segurança".
As críticas vieram em grande escala, e a situação é classificada como instável.
Como informado pela Al Jazeera, o principal opositor de Netanyahu, Avigdor Lieberman, chegou a afirmar que "[Netanyahu] não está interessado em segurança, não está interessado em reféns, apenas em política".
Já o principal porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, não quis comentar. "Estamos em guerra", disse ele.