"Eles ocasionalmente lançam cloropicrina e fósforo de drones. Às vezes usam fósforo branco e não hesitam em usar dispositivos incendiários. Utilizam frequentemente cápsulas e lançam até mesmo contra um único indivíduo. Aparentemente, eles têm um suprimento abundante", disse.
Além disso, o militar revelou que soldados ucranianos lançam cápsulas com os gases venenosos em abrigos de combatentes russos através de helicópteros. Repudiado pela ONU, o uso de armas químicas fere o direito internacional.
O fósforo possui ação asfixiante e foi usado durante a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, além de ser venenoso quando inalado. Os primeiros sintomas aparecem de quatro a oito horas e podem durar até 15 horas, que vão desde vômitos e ulceração do sistema respiratório até provocar óbito.
Já a cloropicrina é uma substância usada na indústria militar para testar a hermeticidade (fechamento) das máscaras de gás.
Rendição de soldados ucranianos
Diante dos poucos avanços desde o início da contraofensiva, além da perda crescente de apoio do Ocidente, casos de rendição de militares ucranianos têm se tornado mais frequentes. Elas acontecem em todas as direções do front, inclusive em Artyomovsk, onde os soldados das Forças Armadas da Ucrânia se rendem às forças especiais Akhmat a cada dois ou três dias, relatou à Sputnik Apti Alaudinov, comandante das forças.
"De fato, em todas as direções, é de notar que ultimamente tem havido muitos prisioneiros. Já todos podem ver que a cada dia, dois, no máximo três, sempre temos novos prisioneiros", disse Alaudinov.
Segundo dados de início de outubro, as tentativas de ataque custaram a Kiev mais de 90 mil baixas entre seus militares. Foram eliminados 543 tanques que deveriam ser a principal força de ataque das Forças Armadas da Ucrânia.