Panorama internacional

Pentágono anuncia envio de 300 soldados adicionais para o Oriente Médio (VÍDEO)

Em comunicado, porta-voz do Pentágono diz que militares não vão atuar no conflito na Faixa de Gaza.
Sputnik
Os Estados Unidos vão enviar mais 300 soldados para integrar as forças militares do país que atuam no Comando Central dos Estados Unidos (Centcom, na sigla em inglês) no Oriente Médio. A informação foi dada, nesta terça-feira (31), pelo porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder.
No comunicado, Ryder afirmou que os soldados destacados não estão sendo enviados para atuar no conflito entre Israel e o Hamas, mas sim para prestar apoio aos militares do CENTCOM em questão de logística, como descarte de munições explosivas e manutenção das redes de comunicações.
"Comunico a decisão de enviar 300 soldados adicionais para a região do Comando Central em áreas de responsabilidade dos EUA. Posso confirmar que esses não serão enviados para Israel e que a intenção é apoiar os esforços regionais [dos EUA] na região e reforçar a proteção das tropas americanas", disse o porta-voz.
O comunicado sobre o envio dos 300 soldados adicionais vem na esteira das recentes notícias de que os EUA estão dobrando o poder de fogo no Oriente Médio para impedir a escalada de um conflito regional e proteger os interesses do país.
Em 16 de outubro, o Pentágono comunicou o envio de 2 mil fuzileiros navais e marinheiros para a costa de Israel.
Na semana passada, Ryder anunciou o envio de 900 soldados americanos para o Oriente Médio. Na ocasião, ele confirmou que o envio visa impedir a escalada de um conflito regional.
"Como parte de nossos esforços para dissuadir um conflito mais amplo e reforçar ainda mais as capacidades de proteção das forças dos Estados Unidos, posso confirmar que aproximadamente 900 soldados foram destacados ou estão em processo de destacamento para a área de responsabilidade do Comando Central dos EUA", afirmou Ryder.
Nesta terça-feira (31), os EUA foram acusados, juntamente com Israel, de travar os esforços do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para impedir a escalda da violência na Faixa de Gaza.
A acusação foi feita por Craig Mokhiber, em sua carta de demissão do cargo de diretor do gabinete de Nova York do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH).
"O poder de proteção do Conselho de Segurança da ONU foi novamente travado pela intransigência dos EUA", escreveu Mokhiber.
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