Assim como o lançamento anterior, realizado há menos de dois meses, o novo teste será realizado na base de Vandenberg da Força Espacial norte-americana, no sul da Califórnia.
Em meio ao conflito armado no Oriente Médio, às crescentes tensões geopolíticas entre o Ocidente e a China e ao conflito ucraniano, esse lançamento de míssil nuclear é descrito como pré-planejado e "rotineiro".
"Esse lançamento demonstra a redundância e a confiabilidade de nossa dissuasão estratégica e, ao mesmo tempo, envia um sinal claro de confiança aos aliados", afirmou o porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, Patrick Ryder, em uma coletiva de imprensa na terça-feira (31).
No ano passado, Washington cancelou ou adiou pelo menos dois testes de ICBM, citando preocupações sobre possíveis "mal-entendidos" com a Rússia e a China.
O míssil Minuteman III foi implantado pela primeira vez em 1970, e inicialmente planejado para durar apenas cerca de dez anos, mas, em vez disso, foi modernizado.
Espera-se que a Dissuasão Estratégica Baseada em Terra (GBSD, na sigla em inglês) substitua o míssil balístico intercontinental Minuteman III. A nova arma deverá estar pronta para uso em 2029, mas o secretário da Força Aérea, Frank Kendall, disse aos legisladores norte-americanos no início deste ano que ter um novo ICBM pronto até 2029 seria uma "tarefa complicada".