O vice-presidente do Parlamento iraniano, Mojtaba Zonnour, declarou que
as autoridades iranianas defendem o "
estabelecimento de apenas um Estado no território da Palestina e de Israel", pontuando que a população judaica terá a opção de deixá-lo ou tornar-se cidadã dele.
"Após a realização das eleições nesse novo Estado", continuou o parlamentar iraniano, "o novo governo terá que dar uma escolha aos '
antigos cidadãos de Israel' que participaram nas operações contra a Faixa de Gaza e na ocupação das terras palestinas:
ficar e tornar-se cidadãos do novo Estado ou partir de lá". Zonnour também pontuou que
o mesmo se aplicará aos residentes da "antiga" Palestina.
"Esse é o caminho mais próximo da verdade e dos direitos de todos, tanto palestinos como judeus. Todos têm o direito a isso", completou.
Zonnour reiterou que o Irã "continuará os seus esforços destinados a estabelecer um cessar-fogo entre o Hamas e Israel". No entanto acrescentou que "essa é apenas uma medida temporária".
Em 7 de outubro, o Hamas
lançou um ataque-surpresa com foguetes, em grande escala, contra Israel a partir da Faixa de Gaza e
rompeu a fronteira do país, assassinando e raptando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas.
Em resposta, Israel lançou ataques contínuos, que duram até o momento, e ordenou o bloqueio total da Faixa de Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, alimentos e combustível. A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1,4 mil pessoas em Israel e quase 9 mil na Faixa de Gaza, sendo mais de 70% delas crianças, mulheres e idosos, de acordo com o Ministério da Saúde da Palestina.
Segundo o
jornal Al Arabiya, Israel já usou
mais de 24 toneladas de explosivos contra a Faixa de Gaza.