A declaração foi feita pelo porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, nesta quinta-feira (2). Ainda assim, ele afirmou que o país israelense segue como "responsável final" pela condução das operações e que acredita que Israel leva em consideração as leis da guerra.
"Estamos conversando com Israel sobre a importância de levar em conta o direito de guerra [o direito humanitário internacional]. Queremos que eles façam distinção entre terroristas e civis", comentou ele durante coletiva de imprensa.
A guerra se intensificou em 7 de outubro, quando o Hamas fez um ataque surpresa com foguetes em grande escala que atingiu o território de Israel e matou mais de 1,4 mil pessoas.
A resposta israelense, contudo, veio — em menos de 30 dias, mais de oito mil pessoas morreram em Gaza, sendo mais de 60% mulheres e crianças. Outras 21,5 mil ficaram feridas.
Uma das regiões mais pobres do mundo, Gaza tem mais de 80% da população na pobreza e sofre bloqueio de Israel por terra, ar e mar desde 2007.