Panorama internacional

Israel autoriza expandir operação para o sul da Faixa de Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI), focadas em operações militares no norte da Faixa de Gaza, foram autorizadas a atacar outras áreas do território da Palestina, sob justificativa de que a infraestrutura do grupo armado Hamas está dispersa no sul.
Sputnik
A informação foi anunciada pela porta-voz do serviço de imprensa da corporação, a major Anna Ukolova.
"A infraestrutura terrorista do Hamas não está apenas no norte da Faixa de Gaza. Estamos cientes da utilização de alvos civis também no sul. Neste momento estamos concentrados na parte norte da Faixa de Gaza, mas, claro, se precisarmos atacar em outras áreas do enclave, faremos isso."
Ao mesmo tempo, ela garantiu que as FDI atacam apenas alvos "usados ​​para fins terroristas".
Segundo Ukolova, os militares farão todo o possível para atingir os seus objetivos — a destruição da infraestrutura do Hamas e o retorno dos reféns.
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Ela avalia que o Hamas é um "adversário forte", mas que infantaria, tropas blindadas e de engenharia já operam no enclave, apoiadas por forças aéreas e marítimas da Aeronáutica e da Marinha.

"O Exército hoje está em estado de máxima prontidão para o combate. 360 mil reservistas foram convocados das reservas. Tanto recrutas quanto reservistas estão envolvidos na operação terrestre", disse Ukolova.

Invasão terrestre

Em 27 de outubro, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, anunciou expansão das operações terrestres dentro da Faixa de Gaza, que anteriormente tinham sido limitadas a ataques terrestres isolados. Paralelamente, a liderança militar do país anunciou o início da terceira fase de operações militares na Faixa de Gaza, que se concentra principalmente nas operações das forças terrestres.
A primeira fase consistiu em limpar os territórios israelenses nos quais os combatentes do Hamas se tinham infiltrado em 7 de outubro, enquanto a segunda incluiu ataques aéreos e marítimos contra o enclave para causar danos máximos às infraestruturas.
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A guerra se intensificou em 7 de outubro, quando o Hamas fez um ataque surpresa com foguetes em grande escala que atingiu o território de Israel e matou mais de 1,4 mil pessoas.
A resposta israelense, contudo, veio — em menos de 30 dias, mais de oito mil pessoas morreram em Gaza, sendo mais de 60% mulheres e crianças. Outras 21,5 mil ficaram feridas.
Uma das regiões mais pobres do mundo, Gaza tem mais de 80% da população na pobreza e sofre bloqueio de Israel por terra, ar e mar desde 2007.
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