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Não há previsão para saída dos brasileiros na Faixa de Gaza, afirma Itamaraty à Sputnik

O Itamaraty informou nesta quinta-feira (2) à Sputnik Brasil que não há previsão da passagem da Faixa de Gaza para o Egito dos cerca de 30 brasileiros que aguardam repatriação nas cidades.
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Ainda segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o contato é constante as duas comunidades na fronteira com o Egito, que aguardam serem repatriadas.
Não há nenhum ferido e o suprimento de água e alimentos está garantido para todos os cidadãos brasileiros.
A lista de saída está sendo administrada pelas autoridades locais do Egito e de Israel, de acordo com o MRE.

"Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas", declarou embaixador Alessandro Candeas, em nota do Itamaraty.

Após intensos bombardeios iniciado noite desta quinta-feira (2), em Gaza, a brasileira Shahed Al-Banna, de 18 anos, gravou um vídeo, divulgado pelo canal Globo News.

"Se não morrermos por causa do bombardeio, morreremos por causa da fome", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou sobre o resgate dos brasileiros na Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (2).
Ontem (1º), foi aberta pela primeira vez a fronteira com o Egito, desde o início do conflito, para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.
Nesta quinta-feira (2), foi autorizada a passagem de cidadãos do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade.
Um avião presidencial está no Egito à espera da liberação dos brasileiros. Não há repatriação de brasileiros em Israel, pois os aeroportos estão abertos e os voos regulares.
Na madrugada de hoje, 33 pessoas foram repatriadas da Cisjordânia chegaram ao Brasil, em uma nova etapa da Operação Voltando em Paz, do governo federal.
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Em Gaza, brasileiros se desesperam ao ficarem fora de lista; 33 são resgatados na Cisjordânia
Ao todo, 1.445 pessoas foram repatriadas em oito voos vindos de Israel e um da Jordânia, todos comandados pela Força Aérea Brasileira (FAB). No total, são 1.440 brasileiros, três bolivianas, um palestino e um jordaniano, além de 53 animais de estimação.
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