Em declaração oficial nas redes sociais, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que, de 36 hospitais da Faixa de Gaza, 14 não estão funcionando, além de dois centros especializados de saúde que também estão inoperantes.
"Na Faixa de Gaza, 14 dos 36 hospitais e dois centros especializados não estão operando devido à escassez de combustível, por conta da destruição, dos ataques e da falta de segurança. Os hospitais que permanecem abertos estão sobrecarregados, atendendo 40% acima de suas capacidades", afirmou o oficial.
Em apelo, Tedros ainda disse que a OMS solicita, com urgência, "o acesso estável à ajuda humanitária para os habitantes da Faixa de Gaza".
Segundo o diretor, a situação atual na região é "indescritível", com mais de 1,4 milhão de cidadãos deslocados.
"Hospitais e necrotérios estão superlotados, os médicos são obrigados a realizar cirurgias sem anestesia", enfatizou Ghebreyesus.
A postagem ainda diz que escolas, que servem de abrigo para múltiplas famílias, necessitam de alimentos e água e também estão lotadas, e isso aumenta o risco de surtos de infecções devido a falta de normas sanitárias adequadas.
Desde o início da guerra, segundo o Ministério da Saúde da Palestina, mais de 9 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza. O número de feridos bate a casa de 32 mil pessoas até o momento.