"Ao criar estas capacidades na Bolívia, estamos confirmando a liderança da Rosatom no domínio das tecnologias nucleares não energéticas. Portanto, a resposta é sim, há interesse [de outros países]. Não vou nomeá-los porque as negociações comerciais ainda não foram concluídas", disse Pakermanov.
O presidente acrescentou que a iniciativa é importante para a Rússia como um projeto para toda a América Latina, não apenas para a Bolívia, pois o interesse nele só deve aumentar depois de concluído.
"Acreditamos realmente que esta é uma instalação importante para a Rosatom, não apenas no contexto de um país — a Bolívia, mas também no contexto de todo o continente latino-americano. Estamos absolutamente confiantes de que este projeto certamente contribuirá para o crescimento de interesses nos países vizinhos à medida que as instalações são comissionadas, à medida que atingem a capacidade projetada e à medida que as novas tecnologias são dominadas", disse Pakermanov.
A Rússia e a Bolívia assinaram um contrato para a construção do centro de tecnologia e investigação nuclear em 2017. A instalação oferecerá uma gama de soluções de alta tecnologia para vários setores, incluindo saúde, agricultura, ecologia e ciência nuclear. A data prevista para a conclusão do centro é 2025.