Ao longo do último ano da operação militar especial russa, o Exército do país praticamente não avançou e Zelensky pediu que as tropas não criem expectativa sobre um "sucesso instantâneo".
O presidente voltou a falar da necessidade de um maior apoio dos aliados de Kiev sobre a situação dos combates no mar Negro. Apesar de dizer que tem tido sucesso contra a frota russa na região, principalmente na destruição de armas, o regime de Zelensky não conseguiu mostrar evidências sobre a questão.
Desde que as atenções mundiais se voltaram para o Oriente Médio, onde há uma guerra entre Israel e Hamas, Zelensky teme receber menos apoio dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O principal, que é os Estados Unidos, já vivia uma onda de questionamentos no Congresso Nacional por conta das vultosas quantias de dólares enviadas para a Ucrânia, sem comprovação dos gastos e diante de denúncias de corrupção em Kiev.
Nesta semana, a Câmara dos Representantes norte-americana chegou a receber um projeto de lei que prevê ajuda adicional apenas a Israel, o que ignorou pedidos do presidente Joe Biden para a manutenção dos recursos contínuos ao caixa ucraniano.
Os combates mais intensos se mantiveram em Donbass, onde só nesta quarta-feira (1º) os militares russos dispararam fogo contra 160 alvos das tropas ucranianas na direção de Krasny Liman. Outras 1,4 mil unidades de ataque aéreo do país também foram destruídas.