Segundo comunicado do Pentágono, a Ucrânia receberá munição adicional para sistemas de mísseis antiaéreos NASAMS e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo Himars, projéteis de artilharia de 155 mm e 105 mm, sistemas antitanque TOW, Javelin e AT-4, mais de 3 milhões de cartuchos de munição e granadas, minas, 12 caminhões e munição guiada por laser para combater veículos aéreos não tripulados.
"O Departamento de Defesa anunciou assistência de segurança adicional para atender às necessidades críticas de segurança e defesa da Ucrânia. Isso inclui […] assistência de segurança avaliada em até US$ 125 milhões para atender às necessidades imediatas do campo de batalha da Ucrânia, bem como US$ 300 milhões em fundos da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI) para fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia a longo prazo", diz o documento.
A Rússia enviou anteriormente uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Ainda segundo o ministro, os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia, e bombear a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas.
Conflito Rússia-Ucrânia
Após mais de um ano de confrontos, o Exército russo, com as forças das milícias populares de Donetsk e Lugansk, libertou a República Popular de Lugansk (RPL) e uma parte da República Popular de Donetsk (RPD), bem como a cidade de Kherson, áreas de Zaporozhie nas proximidades do mar de Azov e uma parte de Carcóvia.
Em 5 de outubro de 2022, como resultado de referendos nos territórios, a RPD, a RPL e as cidades de Kherson e Zaporozhie passaram a integrar oficialmente a Federação da Rússia.
No dia 20 de maio, as forças russas assumiram o controle total da cidade de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), um importante centro de transporte para o abastecimento das tropas ucranianas em Donbass, que durante meses foi alvo de intensos combates.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou em 6 de julho que Kiev lançou uma tentativa de ofensiva em cinco frentes com concentração de grandes forças, contudo fracassou em todas.