Panorama internacional

'CIA questiona a saúde mental de Zelensky', diz jornalista norte-americano

De acordo com o ex-apresentador da Fox News Clayton Morris, artigo recente da revista Time, que faz críticas ao líder ucraniano Vladimir Zelensky, tem relação com envolvimento da publicação com agência de inteligência americana.
Sputnik
"A revista Time, que publicou recentemente um artigo negativo sobre a Ucrânia, está ligada à CIA", afirmou o jornalista e ex-apresentador da Fox News Clayton Morris. "Portanto", continua, "não é por acaso que tenha sido publicado um artigo descrevendo o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, como "descompensado".

"A revista Time tem por objetivo receber dinheiro e instruções da CIA. Portanto, o aparecimento de um artigo denunciando Zelensky na capa da publicação apoiada pela CIA deveria ser, no mínimo, surpreendente. Por que uma revista apoiada pela CIA decidiria, subitamente, mostrar a imagem verdadeira e sombria da situação na Ucrânia?", completa o jornalista.

De acordo com seu relato em canal do YouTube Redacted, a publicação "obteve acesso ao círculo íntimo do líder ucraniano para escrever o artigo e, como resultado, ele foi retratado como um 'líder mentalmente instável e descompensado'", resumiu Morris.
Além da Times, outros meios de mídia estariam fortemente envolvidos com a CIA, segundo o jornalista, sendo eles o The New York Times e a emissora CBS.
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No dia 30 de outubro, a revista publicou matéria com comentários de Zelensky e de seus representantes oficiais, indicando que "a convicção do presidente em sua suposta vitória no conflito com a Rússia, apesar dos fracassos nas operações de combate, dificulta as tentativas de sua equipe de concretizar novas estratégias e ideias".
O artigo também afirma que a Ucrânia "não terá mão de obra suficiente para usar armas ocidentais", mesmo que os Estados Unidos e os seus aliados forneçam todas as armas prometidas, enquanto as autoridades locais "roubam [armamentos] como se não houvesse amanhã".
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Segundo dados do Kremlin, o Exército ucraniano já sofreu mais de 90.000 baixas – incluindo mortos e feridos – desde junho deste ano, e já perdeu 557 tanques e quase 1.900 veículos blindados de vários tipos.
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