Novos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza mataram mais de 60 reféns dentro de um intervalo de quase quatro semanas, informou hoje (4), em declaração, o braço militar do Hamas.
"Desde 7 de Outubro, os ataques sionistas em Gaza mataram mais de 60 reféns inimigos. Após as operações de busca, os corpos de 23 deles permanecem sob os escombros e parece que não seremos capazes de recuperá-los devido à continuação horrível agressão contra Gaza", disse o grupo palestino em comunicado.
O aviso oficial acontece logo após o premiê israelense Benjamin Netanyahu, em declaração, afirmar que Israel não concordaria com nenhum tipo de cessar-fogo.
Netanyahu declarou ainda o contrário: o país vai continuar os ataques "com todo o seu poder" para eliminar o Hamas e disse que "rejeita uma trégua temporária que não inclua a devolução de nossos reféns".
Conforme Israel, são pelo menos 220 pessoas, muitas em situação debilitada de saúde. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu uma pausa humanitária em Gaza, principalmente para a retirada dos civis. Ao todo, o território conta com cerca de 2,3 milhões de pessoas.