Sendo considerado o maior protesto desde o início da guerra, milhares de pessoas se reuniram em frente à residência de Bnejamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, pedindo que o político renuncie a seu cargo, e o chamando de "assassino".
Enquanto isso, um pequeno protesto em Tel Aviv também tomou corpo, mas em menores proporções. Em Jerusalém, as manifestações ficaram marcadas por confrontos diretos com a polícia local.
Não há informação, até o momento, de presos ou feridos.
Em 7 de outubro, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, quando o sistema de defesa antimísseis foi rompido. Na sequência, combatentes do Hamas entraram pelo país através da fronteira sul, quando assassinaram milhares de civis e fizeram mais de 220 pessoas reféns. Elas ainda seguem sob o poder do movimento.
Como resposta, Israel declarou guerra ao Hamas na Faixa de Gaza e, em questão de dias, o Exército assumiu o controle de todas as localidades na fronteira com Gaza e iniciaram ataques aéreos em instalações. Além disso, o país impôs um bloqueio total ao território: a entrega de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível foi interrompida.
Mais de 9.000 palestinos foram mortos desde que Israel lançou sua campanha militar em Gaza em resposta ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, de acordo com os dados mais recentes das Nações Unidas.