Panorama internacional

África do Sul pede que Israel 'cumpra suas obrigações internacionais' e proteja civis em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores da África do Sul solicitou, neste sábado (4), que Israel "cumpra suas obrigações internacionais e garanta a proteção dos civis" durante o conflito entre o governo e o Hamas.
Sputnik
Via comunicado, o governo pede que a nação israelense respeite o direito internacional humanitário.
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"A África do Sul apela mais uma vez a Israel para que cumpra as suas obrigações ao abrigo do direito internacional e proteja os civis, conforme exigido pelas Convenções de Genebra e pelo Direito Internacional Humanitário. Não são apenas os cidadãos estrangeiros que devem ser autorizados a sair livremente da Faixa de Gaza em tempo hábil, mas é um crime de guerra Israel atacar diretamente civis palestinos em hospitais, ambulâncias, escolas, apartamentos e em seus carros particulares", apela o ministério em comunicado.

O ministério também observou que a comunidade internacional deveria condenar as ameaças israelenses de realizar ataques aos hospitais al-Shifa e Al-Quds na Faixa de Gaza.
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Em 4 semanas de confronto, ataques aéreos israelenses vitimaram 60 reféns, afirma Hamas

Grupo militar islâmico afirmou que, no intervalo de 7 de outubro até o momento, ataques aéreos israelenses vitimaram 60 reféns na Faixa de Gaza.
Novos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza mataram mais de 60 reféns dentro de um intervalo de quase quatro semanas, informou nesse sábado (4), em declaração, o braço militar do Hamas.

"Desde 7 de outubro, os ataques sionistas em Gaza mataram mais de 60 reféns inimigos. Após as operações de busca, os corpos de 23 deles permanecem sob os escombros e parece que não seremos capazes de recuperá-los devido à continuação horrível agressão contra Gaza", disse o grupo palestino em comunicado.

O aviso oficial acontece logo após o premiê israelense Benjamin Netanyahu, em declaração, afirmar que Israel não concordaria com nenhum tipo de cessar-fogo.
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Netanyahu declarou ainda o contrário: o país vai continuar os ataques "com todo o seu poder" para eliminar o Hamas e disse que "rejeita uma trégua temporária que não inclua a devolução de nossos reféns".
Conforme Israel, são pelo menos 220 pessoas, muitas em situação debilitada de saúde. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pediu uma pausa humanitária em Gaza, principalmente para a retirada dos civis. Ao todo, o território conta com cerca de 2,3 milhões de pessoas.
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