O USS Dwight D. Eisenhower chegou ao Oriente Médio "como parte do reforço da postura regional", informou no sábado (4) o Comando Central (CENTCOM, na sigla em inglês) da Marinha dos EUA.
O grupo liderado pelo porta-aviões Dwight D. Eisenhower chegou ao Oriente Médio e à área de responsabilidade do CENTCOM como parte do reforço da postura regional.
O grupo [...] é composto pelo porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower (CVN 69), pelo cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea (CG 58), pelos destróieres de mísseis guiados USS Mason (DDG 87) e USS Gravely (DDG 107) do Esquadrão de Destróieres (DESRON) 22, pela Asa Aérea do porta-aviões (CVW) 3 com seus nove esquadrões e pelo Comandante de Guerra Informacional.
O navio é acompanhado, entre outros, pelo cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea e pelos destróieres USS Mason e USS Gravely, que entraram no domingo (4) no mar Vermelho através do canal de Suez. O porta-aviões e o USS Gerald R. Ford estavam realizando nesta semana exercícios no leste do mar Mediterrâneo.
Grupo liderado pelo porta-aviões Dwight D. Eisenhower dos EUA chegando ao Oriente Médio em 4 de novembro de 2023
De acordo com o contra-almirante Marc Miguez, comandante do grupo de ataque, os navios aproveitarão sua localização para "aumentar a segurança regional" e operar ao lado de seus "aliados e parceiros". Segundo o militar, esse envio de forças navais e aéreas adicionais proporciona "maior equilíbrio de capacidade marítima" à Quinta Frota dos EUA e demonstra a "rapidez e agilidade" do CENTCOM de agir em apoio às "prioridades de segurança nacional".
A área de operações da Quinta Frota dos EUA abrange os golfos Pérsico e de Omã, os mares Vermelho e Arábico, e também partes do oceano Índico, além do canal de Suez e o estreito de Bab el-Mandeb, na costa do Iêmen, três pontos críticos no estreito de Ormuz.
A ação acontece em meio ao conflito Israel-Hamas, que já levou a vida de mais de 1.000 israelenses e quase 10.000 palestinos desde que recomeçou em 7 de outubro.