Ciência e sociedade

Mergulhador encontra na Itália dezenas de milhares de moedas antigas de possível naufrágio (FOTOS)

Equipes de mergulhadores profissionais confirmaram que encontraram uma grande quantidade de moedas perto da ilha de Sardenha, e que estavam geralmente bem preservadas.
Sputnik
Um mergulhador descobriu dezenas de milhares de moedas de bronze antigas não muito longe da costa italiana da Sardenha, informou no sábado (4) a agência norte-americana Associated Press.
As moedas, que datam da primeira metade do século IV, foram encontradas na grama marinha, não muito longe da costa nordeste da ilha mediterrânea, depois que o mergulhador vislumbrou algo metálico, segundo o Ministério da Cultura da Itália.
Conjunto de moedas de bronze datado da primeira metade do século IV d.C. descoberto perto da Sardenha, Itália
As moedas foram encontradas majoritariamente em uma ampla área de areia entre as ervas marinhas subaquáticas e a praia, informou o ministério. Ele teorizou que dada a localização e o formato do fundo do mar, poderia haver restos de destroços de navios nas proximidades.
O ministério detalhou que o mergulhador alertou as autoridades, que enviaram ao local, não muito longe da cidade de Arzachena, mergulhadores designados para um esquadrão de proteção à arte, juntamente com outros do Departamento de Arqueologia Submarina do ministério, e também mergulhadores dos bombeiros e da polícia de fronteira.

"Todas as moedas estavam em um excelente e raro estado de preservação", relatou o ministério, referindo que havia um pequeno número de moedas danificadas que não tinham inscrições legíveis. O Ministério da Cultura estimou que foram encontradas pelo menos cerca de 30.000, e possivelmente até 50.000 moedas.

"O tesouro encontrado nas águas de Arzachena representa uma das mais importantes descobertas de moedas" dos últimos anos, disse Luigi La Rocca, funcionário do Departamento de Arqueologia da Sardenha.
Mergulhadores próximos a tesouro de moedas de bronze da primeira metade do século IV d.C.
La Rocca qualificou a descoberta como "mais uma prova da riqueza e da importância do patrimônio arqueológico que o fundo do mar de nossos mares, atravessado por homens e mercadorias desde as épocas mais antigas, ainda mantém e preserva".
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