Panorama internacional

'Maior perda de vidas em um único conflito': 88 funcionários da ONU já morreram nos combates em Gaza

Oitenta e oito funcionários humanitários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês) foram mortos como resultado das hostilidades na Faixa de Gaza, de acordo com uma declaração conjunta dos chefes do Comitê Permanente Interagências.
Sputnik
Esse é o maior número de funcionários mortos em um único conflito na história da organização mundial, segundo a declaração do Comitê, composto por agências humanitárias internacionais e liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Muitos funcionários humanitários foram mortos desde 7 de outubro, entre eles 88 funcionários da UNRWA. Essa é a maior perda de vidas já sofrida pela ONU em um único conflito", afirmou o Comitê Permanente Interagências.
"Apelamos novamente às partes para respeitarem suas obrigações de acordo com o direito internacional humanitário e os direitos humanos", ressalta a declaração, assinada, entre outros, pelo subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, pelo chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, entre outros.
O documento também destacou a necessidade do fornecimento de água, alimentos, medicamentos e combustível suficientes à Faixa de Gaza. As agências humanitárias também exigiram a libertação imediata de todos os reféns e a proteção da infraestrutura civil, incluindo hospitais, abrigos e escolas.

"Precisamos de um cessar-fogo humanitário imediato. Já se passaram 30 dias. Já chega. Isso tem que acabar agora", ressaltou o Comitê Permanente Interagências.

Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, segundo o Ministério da Saúde da Palestina, mais de 10 mil pessoas foram mortas por conta de bombardeios à região de Gaza, a maior parte foram mulheres e crianças. Em Israel, o número de vítimas ultrapassa as 1,4 mil.
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