Hoje, o grupo islâmico possui um poderio militar maior que o do governo do Líbano e exerce forte influência no sul do país, região que faz fronteira com Israel. Desde que se iniciaram os recentes conflitos entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o grupo palestino sunita Hamas, o Hezbollah tem trocado mísseis e foguetes com as forças israelenses, mas não entrou totalmente no confronto.
Segundo o grupo, liderado por Hassan Nasrallah, Israel está mantendo cerca de um terço de seu Exército no norte por medo de uma invasão.
"Continuaremos a nossa parceria com equipamento militar, nomeadamente para o transporte de tropas protegidas por blindados, que é fundamental para manter as patrulhas pelo país", disse Lecornu em entrevista ao jornal libanês L'Orient Le Jour.
O Líbano, cujo governo se encontra em desordem após uma forte crise econômica, também conta com forças de manutenção de paz das Nações Unidas. Cerca de 700 soldados franceses fazem parte da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), criada em 1978 após a invasão israelense do país.