Israel não cessará fogo, não permitirá a entrada de trabalhadores vindos da Faixa de Gaza e não permitirá a entrada de combustível no enclave sem a libertação dos reféns, disse.
"Ressalto que não haverá importação de combustível, não haverá permissão para a entrada de trabalhadores [da Faixa de Gaza] e não haverá cessar-fogo sem a libertação de reféns", disse Netanyahu em discurso televisionado.
EUA dizem não apoiar 'reocupação de Gaza'
Questionado sobre os comentários de Netanyahu sugerindo que Israel assumiria a responsabilidade pela segurança em Gaza após a guerra, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse que, "de um modo geral", Washington "não apoia a reocupação de Gaza, nem Israel".
"É importante notar que, ao mesmo tempo, concordamos com Israel que não há retorno ao status quo de 6 de outubro", disse Patel a repórteres, referindo-se ao dia anterior aos ataques do Hamas no sul de Israel.
"Israel e a região devem estar seguros, e Gaza não pode e não deve continuar a ser uma base a partir da qual se podem lançar ataques terroristas contra o povo de Israel ou qualquer outra pessoa. E por isso estamos a trabalhar com parceiros em vários cenários — na governança provisória, nos parâmetros de segurança, nas situações de segurança — em Gaza, para quando esta crise retroceder", finalizou.