A meta de aumentar os gastos com a defesa para 2% do PIB é "impossível em 2024" e será "difícil também até 2028", afirmou o ministro italiano.
"Eu fui o mais honesto dos ministros da Defesa e disse: 'Talvez não possamos fazer isso' dada a situação orçamentária", destacou Guido Crosetto, citado pela agência de notícias Nova.
"A OTAN não deve estabelecer metas financeiras irrealistas", acrescentou.
Segundo o ministro, um aumento nos gastos com a defesa pode ser visto "como um objetivo imposto externamente", que não deve entrar em contradição com as necessidades de gastos em outros setores, como o da saúde.
Anteriormente, a Itália prometeu aumentar os gastos com a defesa em 1,8 bilhão de euros (R$ 9,6 bilhões) no próximo ano, mas a porcentagem destes gastos em relação ao PIB cairá de 1,38% para 1,26% em 2025.