"São equipamentos da época da revolução, ou seja, de mais de 40 anos. Apesar deles serem numerosos, o poder de fogo é bem baixo, perto de toda a tecnologia bélica de Israel e dos Estados Unidos, que já aportaram dois navios porta-aviões ali na região caso o conflito venha a escalonar não por parte israelense", comentou.
"Há cerca de um ano e meio, praticamente, o governo iraniano enfrenta conflitos diários domesticamente. O presidente é extremamente impopular, e tem havido uma onda de revoltas internas", comentou ele.
"Dentro desse xadrez geopolítico, com relação ao uso de forças pelo lado iraniano, ele não só comprometeria a segurança nacional e regional, como a própria estabilidade do regime. Nem na própria guerra do Iraque, quando o mundo pensou que todos os árabes se uniriam contra o Irã, houve essa tomada de lados", argumentou.
Treinamento do Hamas por militares iranianos 'não faz sentido nenhum'
"É uma hipótese muito surreal e improvável que os iranianos se infiltrariam, sem permissão, no território egípcio ou em território saudita, para treinar combatentes palestinos ultrassunitas que também não são tão alinhados com os palestinos, quanto os xiitas do Hezbollah no Líbano, para dar uma investida contra Israel. Não faz sentido nenhum", argumentou.