Operação militar especial russa

Rússia pede reunião urgente no Conselho de Segurança da ONU sobre ataques ucranianos em Donetsk

Após o número de mortos saltar para pelo menos 20 pessoas, a Federação da Rússia solicitou uma reunião urgente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), por conta dos ataques da Ucrânia contra a República Popular de Donetsk (RPD).
Sputnik
Conforme informou o vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, o país pediu que a reunião aconteça na quarta-feira (8). "Solicitamos uma reunião aberta e urgente do Conselho de Segurança da ONU, em conexão com os ataques de hoje do regime de Kiev a Donetsk", disse.
Os bombardeios atingiram pelo menos quatro instalações de infraestrutura civil, além do Departamento de Trabalho e Proteção Social, nove edifícios residenciais e um centro médico, além de um ônibus.
O chefe interino da RPD, Denis Pushilin, contou que outras 11 pessoas ficaram feridas por conta de três ataques de mísseis lançados pelas Forças Armadas da Ucrânia. Na sequência, relatou que o número de mortos havia subido de 6 para 20.

Projéteis enviados pela OTAN

Após o ataque, rapidamente o escritório de representação de Donetsk revelou que as tropas de Vladimir Zelensky dispararam 13 projéteis de 155 mm, que foram enviados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ao todo, foram três ataques, que aconteceram entre 21h05 e 22h25 (horário local) e atingiram distritos da região.
Uma das áreas afetadas é Makeevka, na região nordeste de Donetsk que, conforme o último censo, tem cerca de 350 mil habitantes.
A artilharia de 155 mm é usada pelos países da OTAN, que desde o início da operação militar especial russa tem enviado armas ao Exército ucraniano — a maioria obsoletas —, além de ajuda financeira.
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Conforme o escritório da RPD, esses equipamentos são usados ativamente para bombardear cidades tanto em Donetsk quanto na República Popular de Lugansk (RPL). Há, ainda, artilharias de autopropulsão e canhões alemães, franceses e poloneses.
Donetsk declarou a independência da Ucrânia em maio de 2014, após não reconhecer as novas autoridades que assumiram o poder como resultado de um golpe de Estado ocorrido em fevereiro do mesmo ano.
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