O vice-secretário-geral do Hezbollah, o sheik Naim Qassem, deu uma declaração prometendo "sérias consequências" a Israel caso os ataques do país sigam se expandindo para outros territórios e aumentando em escala, reforçando a capacidade do grupo em respondê-los.
"É claro que o Hezbollah está agindo para reduzir a pressão sobre [a Faixa de Gaza] e para impedir que Israel alcance os seus objetivos. Além disso, a mensagem clara é que: se expandirem [a escala dos ataques], haverá consequências graves", reafirmou o sheik, à NBC.
A mídia ainda sublinha que, na segunda-feira (6), foguetes disparados do Líbano atingiram a maior distância em Israel desde 2006, rompendo o sistema de proteção aéreo israelense.
Qassem acrescentou que "cabe aos Estados Unidos e a Israel" parar a agressão, o que poderia evitar a escalada do conflito. Até o momento, segundo levantamento do Ministério da Saúde da Palestina, mais de 10 mil palestinos foram mortos e 27 mil pessoas ficaram feridas em Gaza, desde o dia 7 de outubro.