A economia da UE representa apenas 65% da economia dos EUA, uma queda significativa em relação aos 91% de 2013.
O especialista em assuntos internacionais Daniel Muñoz afirmou à Sputnik que uma das consequências da queda europeia é que "as sociedades, e os governos em particular, começam a considerar se ainda é conveniente fazer parte da zona do euro, ou se é melhor sair e recuperar a autonomia monetária para encorajar o desenvolvimento das suas economias".
Os problemas da região foram agravados com a pandemia da COVID-19 e com o conflito na Ucrânia.
Segundo o analista, a UE precisa de uma estratégia integral para abordar a competitividade, incluindo programas para redução dos gastos sociais e incentivo a novas tecnologias.
Além disso, é preciso uma transição para energias verdes e uma política de industrialização para enfrentar a concorrência da China e dos EUA.
"A reindustrialização dos EUA busca uma maior soberania sobre certos componentes eletrônicos e tecnológicos críticos. Entretanto, [a UE] não consegue reduzir a dependência desses produtos e, além disso, sofre com os choques inflacionários e com a resposta da China aos EUA, o que também colocou a Europa em xeque, já que não tem respondido bem, pois não é uma economia homogênea. É um grupo formado por países muito heterogêneos, onde a única coisa que os une é a política", destacou.