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Calorão nas cidades brasileiras: temperaturas podem chegar em até 43 °C

Uma onda de calor começa a se instalar na maior parte do Brasil, com temperaturas que devem variar entre 3 °C e 5 °C acima do normal. Segundo meteorologistas, os termômetros devem ultrapassar os 40 °C em muitas cidades nos próximos dias.
Sputnik
Na região Norte, em alguns municípios, a temperatura pode chegar aos 40 °C com a nova onda de calor. No Centro-Oeste, alguns locais devem alcançar os 43 °C. O Nordeste deve variar na casa dos 35 °C, enquanto no Sudeste, 38 °C. No Sul, as temperaturas devem ser de 33 °C pelos próximos dias.
São Paulo e Rio de Janeiro devem registrar temperaturas 5 °C acima da média. Além das duas, Mato Grosso, Tocantins, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo também figuram com a mesma alta nas previsões.
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2023: o ano mais quente

Este ano é "praticamente certo" de que será o mais quente em 125 mil anos, disseram cientistas da União Europeia nesta quarta-feira (8), depois que dados mostraram que o mês de outubro foi o mais quente do mundo nesse período.
O mês passado superou o recorde de temperatura de outubro de 2019 por uma margem de 0,4 °C, disse a vice-diretora do Serviço de Monitoramento das Mudanças Climáticas do Copernicus (C3S, na sigla em inglês), Samantha Burgess, da União Europeia, descrevendo a anomalia de temperatura de outubro como "muito extrema".

Samantha Burgess, vice-diretora do C3S, descreveu a anomalia de temperatura de outubro como "muito extrema". "O recorde foi quebrado em 0,4 °C, o que é uma margem enorme", detalhou.

De acordo com o C3S, o calor é o resultado das contínuas emissões de gases de efeito-estufa provenientes da atividade humana, combinadas com o aparecimento do padrão climático El Niño este ano, que aquece as águas superficiais no leste do oceano Pacífico.
Globalmente, a temperatura média do ar à superfície em outubro foi de 1,7 °C mais quente do que no mesmo mês de 1850 a 1900, que o serviço Copernicus define como período pré-industrial. Essa é a razão pela qual seria "praticamente certo" afirmar que 2023 superou o recorde de 2016, passando a ser o ano mais quente já registrado, afirmou o C3S em comunicado.
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