Em relato anterior, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino já havia constatado que todas as estradas para o hospital estavam bloqueadas devido aos bombardeios israelenses, o que prejudicava a chegada de insumos básicos, combustível e até de médicos, que não tinham como viajar até as vítimas.
Agora as consequências dos ataques transformaram-se em uma dificuldade concreta: a de atender minimamente os pacientes que se encontram no hospital, conforme relato da organização na rede social X (antigo Twitter).
"Nesta quarta-feira [8], o hospital está reduzindo a maior parte de suas operações para usar racionalmente o combustível e fornecer um nível mínimo de serviços médicos", diz a nota publicada.
Na postagem, consta a informação de que o gerador principal do hospital foi desligado, assim como o sistema de oxigênio. Agora Al-Quds depende de cilindros individuais de oxigênio para os internados. Comboios com insumos médicos também foram atacados por Israel, o que é denunciado no comunicado.
A sociedade acrescenta que, diante da escassez de combustível, foi introduzido um "calendário de eletricidade", dentro do qual o hospital só faz uso de energia elétrica por duas horas ao dia.
Anteriormente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) admitiram ter atingido um edifício perto do hospital, alegando que a instalação continha membros do movimento palestino Hamas. Danos foram causados à instalação de saúde, deixando pacientes feridos.