Panorama internacional

Hungria se opõe à adesão da Ucrânia à UE por país não respeitar Estado de Direito, diz chanceler

A Ucrânia não protege a liberdade de expressão e de imprensa, não realiza eleições, nessas condições seria absurdo avaliar a observância do Estado de Direito no país, destacou o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto.
Sputnik
Szijjarto concordou com a decisão da Comissão Europeia (CE) de que a Ucrânia não cumpriu as condições de adesão à União Europeia (UE), especialmente as violações "flagrantes" no campo dos direitos das minorias nacionais.
"Vemos que a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão não são respeitadas [na Ucrânia], vemos que não são realizadas eleições", afirmou o ministro das Relações Exteriores húngaro na rede social Facebook (plataforma proibida na Rússia por extremismo).
"Portanto, seria obviamente absurdo, nessas condições, que a Comissão Europeia, as instituições europeias e os Estados-membros decidissem como as instituições do Estado de Direito funcionam na Ucrânia", afirmou Peter Szijjarto.
Budapeste "não considera oportunas quaisquer outras medidas relativas às negociações de adesão da Ucrânia à UE", segundo o ministro húngaro.
O ministro das Relações Exteriores da Hungria também saudou a recomendação de conceder o status de candidato à UE à Geórgia e destacou que a ampliação da UE deve ocorrer principalmente através da admissão dos países dos Bálcãs Ocidentais.
Panorama internacional
Em 'dia histórico' Comissão Europeia recomenda início de negociações para adesão da Ucrânia ao bloco
Na quarta-feira (8), a CE recomendou o início das negociações de adesão da Ucrânia à UE apenas depois de o país avançar com um plano de reformas. As negociações devem ser formalmente iniciadas depois de Kiev cumprir as condições restantes relacionadas ao fortalecimento da luta contra a corrupção e à reforma para proteger os direitos das minorias nacionais.
Prevê-se que as recomendações desse bloco sejam submetidas à votação dos líderes dos países-membros do bloco em uma cúpula em Bruxelas prevista para 14 e 15 de dezembro.
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