Panorama internacional

Uso de IA pela China em satélites é um 'divisor de águas', diz diretora da Força Espacial dos EUA

O desenvolvimento chinês de inteligência artificial (IA) para operar plataformas espaciais e satélites será "um divisor de águas" em termos de capacidades militares no espaço, afirmou Lisa Costas, diretora de Tecnologia e Inovação da Força Espacial dos Estados Unidos.
Sputnik
"Isso será um verdadeiro divisor de águas em termos de implementação de inteligência artificial no espaço operacional", disse Costas em podcast na quarta-feira (8).
A China gastou US$ 14,7 bilhões (R$ 72 bilhões) em inteligência artificial neste ano, e estima que este suba para US$ 26 bilhões (R$ 127 bilhões) em 2026, afirmou a diretora da Força Espacial.
Nos últimos anos até abril de 2023, as autoridades chinesas colocaram mais de 700 satélites no espaço. Destes, mais de 160 eram satélites relacionados a inteligência, reconhecimento e vigilância, acrescentou.
"O Exército de Libertação Popular afirma haver necessidade da IA para apoiar e proteger os recursos espaciais da China [...]. Em abril, eles permitiram que a IA assumisse o controle de uma das câmeras de um satélite [...]. Ele analisou uma área entre o Japão e a China onde havia porta-aviões [dos EUA], e um local entre a Índia e a China, onde houve atritos na fronteira", detalhou Costas.
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