Desde abril de 2019, Assange está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh em Londres. O jornalista australiano está enfrentando um processo nos Estados Unidos por espionagem e corre o risco de pegar 175 anos de prisão. Em dezembro de 2022, Assange recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos para lutar contra a sua extradição.
"Os Estados Unidos não devem prosseguir com um processo desnecessário que corre o risco de criminalizar as práticas jornalísticas comuns e, assim, minar o trabalho da imprensa", afirmaram os legisladores no documento, compartilhado pela esposa de Assange, Stella Assange, em sua conta no X. "Insistimos a garantir que este caso seja encerrado da maneira mais oportuna possível."
Os membros do Congresso acrescentaram que "é dever dos jornalistas procurar fontes, incluindo provas documentais, a fim de informar o público sobre as atividades do governo" e "profundas preocupações sobre este caso foram repetidamente expressas por meios de comunicação internacionais, defensores dos direitos humanos e da liberdade de imprensa".
Os legisladores que assinaram o manifesto são os deputados democratas James McGovern, Rashida Tlaib, Ilhan Omar, Ayanna Pressley, Pramila Jayapal, Greg Casar, Cori Bush, Jamaal Bowman, Jesus Garcia e Alexandria Ocasio-Cortez, os deputados republicanos Thomas Massie, Eric Burlison, Paul Gosar, Marjorie Taylor Greene, Matthew Rosendale e o senador republicano Rand Paul.