"As perdas das forças da Ucrânia são enormes, especialmente no decorrer da ofensiva. Por sua vez, as Forças Armadas da Rússia usaram táticas defensivas e passaram para a defesa estratégica. Seu objetivo não é manter o território a qualquer custo, mas destruir as Forças Armadas ucranianas. Esta é a regra básica de Clausewitz: desarmar o inimigo – e então todo o resto acontecerá por si só. Foi isso que as Forças Armadas russas conseguiram. Há vários dias que os russos falam sobre uma defesa ativa. Isso significa que eles estão preparando uma ofensiva", disse o general.
O ex-chefe do comitê da OTAN disse que em certo momento os russos realmente lançarão uma poderosa ofensiva, uma vez que concentraram enormes forças na retaguarda. Relatam sobre 350 mil soldados.
Kujat não mencionou uma possível data para o início da ofensiva russa, mas, falando de seus objetivos, ele observou que a Rússia, em sua opinião, não vai apenas alcançar as fronteiras das quatro novas regiões, mas também libertará Odessa e chegará à Transnístria.
"Suponho que tentarão retomar Odessa porque a Rússia a vê como uma cidade russa historicamente importante. Significará também que tentarão chegar à Transnístria. Esta é, por assim dizer, a opção mínima", ressaltou o militar alemão.
Segundo o artigo, em meio ao caos no Oriente Médio, a Ucrânia está começando a ser esquecida. Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin declarou que em nenhuma parte do front o Exército ucraniano conseguiu alcançar sucessos significativos. De acordo com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, desde o início da contraofensiva Kiev perdeu até 90 mil homens e cerca de 600 tanques.