"Neste período de conflito e conduções de guerra, é muito difícil para qualquer um de nós avaliar qual é a taxa de baixas", disse Leaf perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara durante uma audiência na quarta-feira (9).
"Francamente, acreditamos que [os número de mortos] são muito altos, e podem ser que sejam ainda maiores do que os citados."
"Recebemos informações de várias pessoas que estão no local", acrescentou Leaf. "Não posso estipular um número ou outro, é muito possível que sejam ainda mais altos do que o relatado."
Na quarta-feira, o Ministério de Saúde de Gaza informou que o número total de mortos em decorrência dos ataques israelenses era de 10.569, incluindo 4.324 crianças, além de 26.475 feridos e pelo menos 2.550 desaparecidos.
Os comentários da secretária adjunta de Estado estão em desacordo com a declaração feita pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou não ter "nenhuma confiança" nos números reportados pelas autoridades palestinas. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional estadunidense, John Kirby, foi outra autoridade que desconfiou dos números.
"Não podemos aceitar nada que venha do Hamas, incluindo o chamado 'Ministério da Saúde'", disse em uma coletiva de imprensa na Casa Branca em 26 de outubro.