As rodadas de ajuda militares à Ucrânia estão se tornando cada vez menores, reconheceu em uma entrevista coletiva de quinta-feira (9) a vice-secretária de imprensa do Pentágono.
"A necessidade urgente de que esse pacote passe e seja aprovado pelo Congresso continua crescendo", disse Sabrina Singh, apontando que como resultado disso "fomos forçados a reduzir nosso apoio à Ucrânia". Ainda há alguns fundos disponíveis da Autoridade de Redução Presidencial (PDA, na sigla em inglês), mas os pacotes para a Ucrânia estão ficando cada vez menores, explicou ela.
Todo o financiamento da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia foi gasto, referiu.
O Departamento de Defesa usou 95% dos US$ 62,3 bilhões (R$ 306,3 bilhões) que tinham em recursos suplementares para a Ucrânia, atribuídos pouco após o começo da operação militar especial da Rússia.
Os EUA são os maiores financiadores da Ucrânia, tendo prometido US$ 69,48 bilhões (R$ 341,6 bilhões) entre 24 de janeiro de 2022 e 31 de julho de 2023, incluindo US$ 42,1 bilhões (R$ 206,98 bilhões) na área militar.
A opinião pública nos EUA e em vários países ocidentais relativamente à ajuda a Kiev tem diminuído ao longo dos meses, e recentemente vários congressistas republicanos nos EUA têm recusado passar um "cheque em branco" para a Ucrânia, preferindo o apoio a Israel contra o Hamas.