Operação militar especial russa

Rússia registra mais de 4,8 mil baixas ucranianas, entre mortos e feridos, em uma semana

As Forças Armadas da Ucrânia perderam mais de 4,8 mil combatentes, entre mortos e feridos, na zona da operação militar especial russa em uma semana, informou o Ministerio da Defesa russo nesta sexta-feira (10).
Sputnik
Nas linhas de operações de Donetsk, o número passou de 1.590, enquanto morreram 800 ao sul de Donetsk. Nas linhas de Krasny Liman e Kupyansk, as perdas do Exército ucraniano estão estimadas em 725 e 710 militares, respectivamente.
Além disso, de acordo com as Forças Armadas russas, Kiev perdeu, entre mortos e feridos, até 505 efetivos na linha de Kherson e até 495 na de Zaporozhie. E pelo menos 26 militares ucranianos se renderam durante a semana.
Desde o início da operação militar especial foram destruídos 533 aviões, 254 helicópteros, 8.791 veículos aéreos não tripulados, 441 sistemas de defesa antiaérea, 13.335 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.183 lançadores múltiplos de foguetes, 7.040 peças de artilharia de campanha e morteiros e 15.175 unidades de veículos militares especiais ucranianos.

Economist: contraofensiva ucraniana fracassou

A contraofensiva da Ucrânia contra as forças russas fracassou, e o conflito está em um impasse, divulgou nesta quinta-feira (9) a revista britânica The Economist:
"A tão esperada contraofensiva, que começou a sério em 4 de junho, desapareceu, com poucos ganhos ou perdas territoriais para ambas as partes", afirma o veículo britânico em um artigo.
De acordo com a publicação, no auge da ofensiva ucraniana, em meados de agosto, quase mil disparos de artilharia foram registrados diariamente, mas desde 13 de outubro houve uma média de menos de 300, "sugerindo desaceleração".
Panorama internacional
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Além disso, segundo a The Economist, durante a contraofensiva ucraniana no outono do ano passado a parte russa perdeu 13% dos territórios reunificados, mas a contraofensiva deste ano não resultou em praticamente nenhum ganho de território para o lado ucraniano.
Recentemente, um dos principais generais do governo de Kiev, Valery Zaluzhny, admitiu, em entrevista à revista, que a Rússia está em uma posição melhor no conflito armado, devido a sua maior população e a uma economia mais robusta, com recursos mais amplos, ao mesmo tempo em que reconheceu a falta de avanços na contraofensiva de Kiev.
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