As Filipinas acusaram a Guarda Costeira da China de "atos não provocados de coerção e manobras perigosas", incluindo o uso de um canhão de água contra um de seus navios, informou na sexta-feira (10) a emissora norte-americana CNN.
De acordo com Manila, as ações chinesas não apenas "colocaram em risco a vida" dos filipinos, mas também "questionaram e lançaram dúvidas significativas sobre a sinceridade" dos apelos de Pequim por um diálogo pacífico.
Enquanto isso, a Guarda Costeira da China denunciou que dois pequenos navios de transporte e três navios da Guarda Costeira das Filipinas entraram na sexta-feira (10) sem a permissão de Pequim nas águas adjacentes ao recife Renai, também conhecido como banco de areia Ayungin, perto da ilha Nanshan.
"As ações do lado filipino infringem a soberania territorial da China, violam a Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China e violam seus próprios compromissos, instamos o lado filipino a cessar imediatamente suas ações violadoras", diz o comunicado.
Além disso, observou que "a Polícia Marítima chinesa monitorou as embarcações filipinas e tomou medidas de controle".
O mar do Sul da China tem sido uma fonte constante de tensão há anos, sendo alvo de reivindicações territoriais e marítimas por Brunei, China, Filipinas, Indonésia, Malásia, Taiwan e Vietnã.