Panorama internacional

Líder da Câmara dos EUA tenta evitar paralisação do governo, mas sem apoios para Ucrânia ou Israel

A proposta de Mike Johnson, que não inclui novos fundos para Israel e a Ucrânia, prolongaria o financiamento do governo dos EUA até 2 de fevereiro.
Sputnik
Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, revelou no sábado (11) uma "resolução contínua" (CR, na sigla em inglês) para evitar a paralisação do governo.
O plano de Johnson, que chega apenas seis dias antes do prazo final de sexta-feira (17) para aprovar um orçamento temporário, garante duas extensões separadas para diferentes partes do governo federal, com duas semanas de intervalo, uma em 19 de janeiro e outra em 2 de fevereiro. No entanto, elas não contêm financiamento suplementar, como ajuda a Israel ou à Ucrânia.
"Essa resolução contínua de duas fases é um projeto de lei necessário para colocar os republicanos da Câmara em uma posição melhor para lutar por vitórias conservadoras", diz Mike Johnson.
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A proposta visa interromper a "tradição absurda de [projetos de lei] abrangentes em épocas festivas". Separar a CR dos debates de financiamento suplementar coloca os republicanos em uma posição melhor para lutar pela responsabilidade fiscal, supervisão da ajuda à Ucrânia e mudanças significativas na política em relação à fronteira sul do país.
"Com nossa dívida fora de controle, os custos crescentes da 'economia Biden' prejudicando as famílias e nossa fronteira sul aberta, os republicanos da Câmara devem se posicionar melhor para lutar pelo povo americano", concluiu Johnson.
A iniciativa de Mike Johnson, porém, não foi bem recebida na Casa Branca: a porta-voz de Biden, Karine Jean-Pierre, classificou o projeto de lei como "pouco sério" e "desperdício de tempo".
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