O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, devem se reunir na quarta-feira (15) na cidade americana de São Francisco. Os líderes dos EUA e da China discutirão as relações bilaterais, bem como questões globais.
"A China já deixou claro várias vezes a raiz do problema do mar do Sul da China e sua posição de princípio. Não queremos terras que não sejam chinesas, mas não abriremos mão de um centímetro do território da China", afirmou a porta-voz chinesa, comentando a posição de Pequim sobre a situação no mar do Sul da China.
Os Estados Unidos devem parar de criar pretextos para interferir nas disputas entre a China e outros países sobre territórios e interesses marítimos, e muito menos usar questões relevantes para suprimir e conter a China, destacou Mao Ning.
Anteriormente, a República Popular da China publicou um novo "mapa padrão". O mapa descreve as reivindicações da China sobre a maior parte do mar do Sul da China. A disputa por esses territórios envolve, em maior ou menor escala, Vietnã, Brunei, Indonésia, Malásia e Filipinas.
Há décadas que a China vem disputando diversas ilhas neste mar com vários países vizinhos. Na plataforma continental dessas ilhas, particularmente em Xisha (ilhas Paracel), Nansha (ilhas Spratly) e Huangyan (atol de Scarborough) foram descobertas reservas significativas de hidrocarbonetos.
Vale recordar que a tensão na região tem crescido nos últimos tempos, desde que navios da Marinha dos EUA começaram a navegar na zona, o que a China considerou uma violação do direito internacional e ameaça a soberania e segurança nacionais.
Washington tem repetidamente declarado que os Estados Unidos navegarão em todos os lugares autorizados pelo direito marítimo internacional.