Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês), todos os serviços de tratamento de lixo e resíduos sólidos estão encerrando operações.
Com isso, há uma estimativa de que cerca de 400 toneladas de lixo estejam sendo acumuladas por dia nos campos de refugiados, que se encontram em situação de superlotação.
A falta de combustível também causou um impacto significativo no sistema de saneamento básico público de Gaza, forçando a interrupção dos serviços de tratamento de esgoto. A estação que era responsável pela manutenção de água na passagem de Rafah, no Egito, também deixou de funcionar.
Em postagem nas redes sociais, foi informado que a situação "representa uma grave ameaça à saúde pública, aumentando o risco de contaminação da água e o surto de doenças".
Ainda, um relatório completo da situação sanitária atual foi publicado, apontando que mais estações fundamentais de fornecimento de água tratada poderão fechar em breve, fazendo com que 290 mil palestinos desabrigados fiquem sem água potável.