"Não temos uma avaliação precisa ou uma avaliação que saibamos ser precisa sobre o número de palestinos que foram mortos. Mas, como disse o secretário na semana passada, sabemos que muitos civis palestinos inocentes foram mortos", resumiu Miller.
O número de mortos nos ataques israelenses em Gaza atingiu 11.240, incluindo 4.630 crianças, informou o escritório de mídia de Gaza ainda nesta terça-feira.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou anteriormente que números fornecidos pelo Ministério da Saúde palestino provaram ser consistentes e não há razão para contestá-los.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na semana passada que o número de civis mortos indica que "algo está claramente errado" com as operações militares de Israel.
A própria entidade já alertou em outras oportunidades que a ofensiva militar tem provocado questões humanitárias ligadas à população civil de Gaza, que é de quase 2,3 milhões de habitantes.
Para a ONU, a destruição de bairros inteiros "não é uma resposta para os crimes atrozes cometidos pelo Hamas" e que provoca ainda mais violência de ambos os lados.
Muitos países já apelaram a Israel e ao Hamas para cessarem as hostilidades e negociarem um cessar-fogo, além de uma solução de dois Estados como a única forma possível de alcançar paz duradoura na região.