Ele disse que o país americano não descansará "até que obtenham a assistência de que precisam", prometendo fornecer aos israelenses US$ 14 bilhões em assistência militar de emergência.
"A sobrevivência do Estado de Israel nos une como poucas outras questões em Washington poderiam", disse Johnson.
O evento foi organizado por diferentes figuras políticas estadunidenses dos dois partidos, tais como o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, e a Senadora Joni Ernst, representando a liderança republicana.
Foram estimados 200 mil manifestantes, que marcharam no National Mall, em Washington, para mostrar seu apoio ao Estado judaico e aos reféns mantidos pelo Hamas.
Apesar das intensas manifestações que estão ocorrendo nos EUA pedindo cessar-fogo imediato, o presidente das Federações Judaicas da América do Norte, Eric Fingerhut, afirmou que a maioria dos americanos está solidária com Israel. "As pessoas nos EUA condenam o Hamas e apoiam o esforço israelense para trazer os reféns para casa".
A senadora Jacky Rosen, democrata judia e ex-presidente de uma sinagoga, liderou a multidão em uma oração pelos reféns, acompanhada pelo senador James Lankford, seu colega republicano na força-tarefa bipartidária contra o antissemitismo do Senado.
Embora a manifestação estivesse planejada há semanas, ela ocorre logo após uma marcha pró-palestina semelhante atrair participação recorde.
Guerra entre Israel e Hamas
Em 7 de outubro, o Hamas fez uma invasão por terra e atacou Israel com foguetes e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares.
Em resposta, os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.
Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pela ONU.