O governo está agindo "de forma decisiva e rápida" para "travar esse fenômeno", disse o primeiro-ministro, Petteri Orpo, a jornalistas em Helsinki nesta quinta-feira (16).
O governo finlandês fechará os pontos de passagem de Vaalimaa, Nuijamaa, Imatra e Niirala de 18 de novembro a 18 de fevereiro e concentrará todos os pedidos de asilo em dois pontos fronteiriços ao norte.
"Esta é uma medida excepcional e robusta. Queremos enviar uma mensagem forte para conter esse desenvolvimento", disse Orpo, citado pela agência Bloomberg.
Embora o número absoluto de chegadas seja baixo, a ministra do Interior, Mari Rantanen, disse que o governo "tem informações e indicações de que a chegada de pessoas à Finlândia está sendo maquinada e, portanto, os números absolutos não importam".
O país nórdico, com 5,5 milhões de habitantes, está erguendo uma cerca de 200 quilômetros em uma seção de sua fronteira com a Rússia, que deverá estar concluída até 2026.
Desde que entrou para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Finlândia tem feito campanha russofóbica em diversos setores, seja por meio do fechamento de fronteiras, como agora, ou bloqueando a venda de propriedades para russos.