Panorama internacional

Grandes empresas cinematográficas suspendem publicidade na rede social X, após declarações de Musk

As produtoras cinematográficas Warner Bros., Sony Pictures, Paramount e Lionsgate anunciaram, nesta sexta-feira (17), a suspensão da publicidade na rede social X (antigo Twitter), após declarações que chamaram de "antissemitas" de seu proprietário, o empresário Elon Musk.
Sputnik
O anúncio veio após o empresário concordar com uma publicação divulgada na quarta-feira (15) em uma conta da X, que alegava que pessoas judias estavam incitando o ódio contra pessoas brancas, em uma teoria da conspiração conhecida como "Grande Substituição".
A Casa Branca criticou a declaração do empresário, nesta sexta-feira, por concordar e promover o que chamou de uma teoria da conspiração antissemita "repugnante".
Uma decisão semelhante foi tomada anteriormente pela Walt Disney e as transnacionais de tecnologia IBM e Apple. IBM anunciou a suspensão dos anúncios publicitários, depois que um anúncio seu apareceu ao lado de um conteúdo nazista.
Panorama internacional
Elon Musk dá solução 'contraintuitiva' para conflito em Gaza
Em meio às críticas, o magnata, que também é dono da empresa Tesla, escreveu que qualquer usuário que ouse apoiar publicamente o genocídio em sua rede social será bloqueado. Ao mesmo tempo comentou que "muitos dos maiores anunciantes são os maiores opressores do seu direito de liberdade de expressão".
Na semana passada, ele comentou em sua página do X: "Para cada membro do Hamas que você mata, quantos você criou? E se você cria mais do que mata, você não teve sucesso".
Para o chefe da Space X, Israel deveria adotar uma estratégia "contraintuitiva", focada em realizar atos de bondade e caridade, fornecendo serviços de saúde, alimentos e outros tipos de ajuda civil.
Após cerca de um mês de bombardeios contra a Faixa de Gaza, lar de 2,3 milhões de pessoas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) cercaram a cidade de Gaza, atacando prédios governamentais e hospitais.
Mais de 11 mil palestinos foram mortos e quase 30 mil ficaram feridos, conforme o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestina, baseado na Cisjordânia ocupada por Israel.
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