"Não", disse ela quando questionada se o país aderiria ao BRICS em 1º de janeiro de 2024. "Não sei por que existe tanto interesse nos BRICS", acrescentou Mondino.
A candidata acrescentou ainda que o novo governo não tem nada nem contra nem a favor do BRICS: "Não entendemos [...] qual seria a vantagem para a Argentina neste momento. Se depois resultar que há uma vantagem, é óbvio que a analisaremos".
Questionada sobre importações e importações, a cotada para o ministério, Diana Mondino diz que o país vai cortar relações com os principais mercados que mantêm: Brasil e China.
"Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China", declarou.
"Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China", declarou.
Nesse domingo (19), o político de extrema-direita Javier Milei venceu as eleições presidenciais na Argentina. Ele toma posse no dia 10 de dezembro. Milei defende a dolarização da economia e uma política externa orientada para Israel e os Estados Unidos. Ele também é contra a adesão ao BRICS.
Membros BRICS
Atualmente, o BRICS inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em agosto, a cúpula do BRICS em Joanesburgo convidou a Argentina, o Egito, a Etiópia, o Irã, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita a tornarem-se membros de pleno direito do bloco em 1º de janeiro de 2024.