De acordo com o jornal, a Comissão Europeia solicitou bilhões de euros ao orçamento da UE, que é financiado principalmente pelos Estados-membros.
Contudo, metade do valor seria destinado à Ucrânia durante os próximos quatro anos, enquanto a outra metade seria utilizada para pagar a dívida comum, despesas de migração e aumento salarial dos funcionários da UE.
Berlim se mostrou completamente disposta em fornecer mais ajuda financeira a Kiev, mas disse que a decisão do tribunal que limitou os gastos do governo significava que não tinha dinheiro sobrando para a solicitação de Bruxelas.
A Alemanha é o maior financiador do bloco e sua rejeição às despesas adicionais torna altamente improvável que o aumento seja aprovado.
A situação deverá elevar a tensão em torno da ajuda financeira à Ucrânia, inclusive com a liderança da UE sendo questionada pelos Estados-membros.
Por sua vez, as autoridades alemãs insistem no apoio a Kiev, sugerindo inclusive cortes nos gastos em diversas áreas da UE, como no apoio às empresas de energia e pesquisa e desenvolvimento.
Enquanto isso, Kiev se desespera ainda mais, uma vez que já está perdendo o apoio financeiro dos EUA, e poderá perder o apoio da UE, o que complicaria ainda mais as pretensões fracassadas de Kiev.