Contudo, decisão só passa a valer caso o governo israelense consiga aprovar moção durante a noite desta quarta-feira (22).
"Supondo que o governo aprove esta noite o quadro para a libertação dos reféns, então surge um período de 24 horas onde o Supremo Tribunal ouve as petições, na suposição de que rejeita as petições e permite que o governo vá em frente - o que considero uma suposição razoável - isso significa que podemos começar a avançar neste acordo na quinta-feira, esperando que as pessoas voltem para casa imediatamente", disse Regev à emissora britânica Sky News.
Ele acrescentou que a votação ainda está pendente, mas pode acontecer dentro de uma ou duas horas. O conselheiro também afirmou que Israel poderia considerar estender o cessar-fogo com o Hamas no âmbito do acordo "se mais reféns fossem libertados".
"Teoricamente, se conseguirmos retirar mais pessoas, consideraríamos estender o cessar-fogo", disse ele.
Desenrolar
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse na terça-feira que o gabinete israelense se reuniria no início do dia para discutir o acordo para libertar reféns detidos pelo Hamas em Gaza.
Netanyahu disse na terça-feira que foram feitos progressos nas negociações sobre a libertação de reféns da Faixa de Gaza, expressando esperança de que em breve haja "boas notícias" sobre o assunto.